segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Definições

1 - Pensei que tivesse parado de fumar.
2 - Parei. É que hoje tô nervosa.
1 - Já pode começar?
2 - Pensei que já tava acontecendo...
1 - Tá bom, chata. Tá solteira?
2 - Tô no mundo. Nunca sozinha, sempre solitária...
1 - Tu é sempre tão clichê...
2 - Sempre cumpro meu papel de vítima. Vai ficar me agredindo?
1 - Foi mal. Tô meio nervoso.
2 - Não se preparou bem.
1 - Já nasci preparado.
2 - Cheio dos papinhos...
1 - Tá bom. Vamos falar das coisas que tu gosta. O que tu mais gosta de fazer mesmo?
2 - Sexo.
1 - Sexo?! Assim, na lata?!
2 - Na verdade, prefiro na cama.
1 - Eu tô tentando falar sério.
2 - Tu acha que eu tô brincando?!
1 - E tu não tem problemas com isso?
2 - Tem problema quem não gosta.
1 - Moderninha...
2 - Resolvida. Quer saber o quê mais?
1 - Até onde vai tua paciência.
2 - Ela tá acabando...
1 - Então tu só quer me usar?
2 - Exatamente. Alguma objeção?
1 - Não, só fiquei surpreso. Sempre é assim tão rápido?
2 - Rápido?! Eu já te conheço há anos!
1 - E o que tu considera rápido? 3 dias?!
2 - Uma vez foram 40 minutos...
1 - Tu tava bêbada?
2 - Completamente sóbria.
1 - Moderninha...
2 - Isso de novo?! Vai dar pra trás agora?
1 - Só se tu quiser dar...
2 - Idiota.
1 - Por que mulheres ficam tão sexy quando estão irritadas?
2 - Mais assunto?!
1 - Tá com pressa?
2 - Um pouco. Agora vê se apaga a luz e vem logo...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Sandy e Junior "As Quatro Estações"

Oi, tudo bem?

Eu venho aqui e tenho preguiça de postar todos os dias, mas eu prometi pro Fernando que ia explanar minha repulsa pelas flores. Não, não é que eu odeiei as bichinhas, acho lindas, mas... Ah, espera.

Flores são dadas como presentes, um costume que vem não sei de quando e não sei quem inventou. O fato é que EU acho extremamente mórbido esse tipo de manifesto. -Mas pq, Giselle?! É tão romantico receber flores... - Não, não é.
Raciocina comigo: Você dá flores pra quem vc gosta, vivo e morto. Você dá flores pra gente morta! Você dá coisas mortas pra gente morta. Você dá flores mortas pra gente viva tbm! E isso dá medo!

Sem surtar agora, acho uma coisa extremamente primitiva tu matar uma coisa pra demonstrar afeto por alguém. Dê um vasinho com uma plantinha, tire uma foto, faça uma pintura....

E vc, se quiser me dar alguma coisa morta em demonstração de carinho, me dê um galeto. Vou ficar muito feliz.

Tô hippie. Tô doidona.

:*

P.S.: As flores de plástico não morrem.

P.S. 2: Por que é imortal não morre no final.

p.s. 3: Dorgas,manolo. RIARIARIARIARIA!!! :x

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Saudade

-Não esquece que eu te amo,tá?
-Eu sempre esqueço. Por isso tu tem que me dizer várias vezes... ;)


*-*


Amizade é um negócio eterno...

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Piloto (Isso não é um post,ainda)

Eu o conheci um dia desses . Na verdade eu tava bêbada e acho que já faz mais de um ano. Eu nunca esperei que aquilo fosse acontecer e que fosse mudar o rumo da minha vida.
Nossas vidas eram desencontros. Eu o amava quando precisava. Ele nunca me ligava.
Então ele perguntou se podia me amar pra sempre. Eu disse que não,pq meu ônibus já tava pra passar. Anotei o celular dele na mão,minha bateria já tinha ido embora,mas o suor apagou. Acho que nunca mais o vejo pelo terminal. Na verdade eu nem fiz mais questão de encontrá-lo.
As vezes ele me azucrinava e eu lembrava das coisas boas. Depois chorava com a decepção.
De repente ele diz que eu sou a mulher da vida dele. Eu disse que ele também já foi o homem da minha, mas que essa vida já passou.

(História fictícia. Ou parte dela.)

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Aqui me tens de regresso...

Oi. Tô aqui pra me solidarizar com a amiga Mariah. Tamo junto no FAT POWER! -q

Então, esses dias eu resolvi aprender e me dedicar ao esporte mais praticado por 9 entre 10 universitários: a sinuca. Tudo bem que eu ando looonge de ser uma boa jogadora, mas ainda tô seguindo o ímpeto dos iniciantes. E sinuca é muito mais legal do que xadrez (eita,polemizei!).

A verdade é que eu nunca fui boa em jogo nenhum. Era ruim no Pacman (sim,eu me orgulho em dizer que tive um Atari com o console em madeira),era ruim no Mario Bros (1 min de silêncio pelo meu Nitendo* que foi criminosamente queimado pelo meu irmão), ruim no PS, ruim no Volley, no basquete, no baralho... Resumindo: sou um erro competitivo.

Enfim, o que me atraiu nesse jogo foi a paciência dos meus amigos em me ensinar (not) e o bom senso do meu namorado em me deixar ganhar as vezes. Na minha cabeça funciona assim: você bate na bolinha branca, desafia a Física, arma as jogadas e tenta perder com dignidade. Sempre. Confesso que nada me tentava tanto desde Guitar Hero God.

O que mais me intriga no geral é o fascínio que esse esporte malandrops exerce sobre a juventude boêmia. Talvez seja o fato da ilegalidade para menores, sendo superado apenas pelo desejo de um pivete infanto-juvenil de adquirir uma Playboy com as próprias mãos aos 18.

Vou terminar esse post logo pq tô escrevendo de frente pra Vivência e tem uma mesa verde me chamando. ;)



*Meu irmão aos 8 anos queimou meu Super Nintendo pq um cara disse pra ele que videogame era coisa do capeta e que fez um menino matar os pais. Na manhã seguinte, meu irmão pegou álcool e flambou meu amor no quintal. Sentirei essa dor pra sempre. :(

Beijo no coração.


P.S.1: Tô diminuindo o espaço de tempo. xD
P.S.2: Ainda perguntam pq eu sou gorda...
P.S.3: Eu sempre fico maravilhada com esse baner que o Edu Mike fez pra mim. *-*

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Desculpas

Olá, amiguinhos!
Já faz um tempo,eu sei. Na verdade,já faz um tempo que eu nem
me reconheço e essa (pela primeira) vez não é ruim. Eu to feliz,apesar das brigas,mortes,divórcios, 'pseudo-amigos'problemáticos e todas essas coisinhas corriqueiras na minha vida.
Passado o relatório autobiográfico,só vim avisar que quando tiver melhor eu volto.
Incoerente como sempre.

:*

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Famosidade

E aí, galere!Belez?
Segue abaixo uma quase psicografia. -q

Sempre fui fã de lixo midiático e,numa dessas inércias intelectuiais, cheguei a uma conclusão: Todo mundo quer ser famoso.Até eu, que nunca quis aparecer, sei que lá nos perdidos do meu subconsciente tenho uma Geyse Arruda seminua,louca para ser notada. E de alguma forma maluca a banda larga, a inclusão digital e a redução do IPI (?) fizeram com que pessoas comuns, em atividades aleatórias, se tornassem verdadeiras celebridades internéticas. Confesso que tenho medo dos efeitos a longo prazo desse negócio.
Pode parecer um discurso conservador(na verdade não gosto e nem desgosto)mas eu não vejo tanto mérito em ter mais de 100 mil views no Youtube do meu gatinho brincando. Eu resumo essa loucura toda como COMODISMO. Antigamente se você queria mudar o mundo, você entrava para o Green Peace, virava hippie ou parava de tomar Coca Cola. Hoje você simplesmente junta umas coisas no Movie Maker sobre como o lixo jogado ao mar afeta a reprodução dos pinguins ou como seu gato é fofo se espreguiçando, espera virar uma 'febre' e vai comemorar no McDonalds. Isso é a Modernidade.
No fim das contas não sei dizer ao certo se ficou mais fácil galgar seu lugar ao sol. Só sei dizer que se vocês não me cobrarem, eu vou passar anos sem postar nisso aqui.

P.S.1: Também quero mudar o mundo. Mas sem videologs e com minha bunda coberta.

P.S.2: Não gosto de gatos.

P.S.3: I wanna be rich and famous.


:*

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reciprocidade


"Na rua, em um desses encontros casuais:

Ele: Bom, você nunca mais me ligou...

Ela: É que nunca mais senti sua falta."



Gosto da simplicidade das coisas.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Veneno

Sempre fui um desastre com os garotos. Essa frase lhe remeteria uma garota com problemas pra arranjar um namorado ou pelo menos ser notada. O meu problema é justamente o contrário: sempre tive problemas pra 'administrar' os caras com que saio.

Parece uma prepotência da minha parte, mas queria mesmo que fosse. Uma coisa que nunca me ocorreu foi ficar sozinha por problemas externos. Meus longos períodos sozinha sempre foram inteiramente problema meu, por conta de minha sanidade totalmente duvidosa. E é aí que sempre morou o perigo.

Há exatamente um ano eu perdi o resto de juizo que eu achava que tinha e me destrambelhei na arte da boa convivência com o sexo oposto. Sério, tô pra conhecer alguém que tenha mais problema com homem do que eu. Ê zica!

O que mais me incomoda ultimamente são os 'achismos' que se criaram em torno da minha personalidade e sexualidade. Hahaha! Lésbica,eu. Beijinhos nunca mataram ninguém, se bem que tem gente que não sabe os limites de uma brincadeira e não segura 'as pontas' dos seus atos.

Mas o problema não é se eu sou sapata ou não. O interesse aqui são os homens.Parece que de uma hora pra outra puseram uma coisa na água e 2/3 da população 'macha' resolveu não prestar e filhadaputar com deusiumundo. Eu até tenho uma teoria de que quando um cara legal se junta com dois babacas, ele é anulado, mas isso é matemático demais pra ser explicado neste desinteressado blog.

Aí,me vem algum desassuntado dizer que resolveu sacanear com as mulheres por que sofreu uma desilusão por alguma piriguete. Meu filho, pois então troque de time. Se você não tem colhões pra segurar a onda das oscilações femininas, fique com homens.Simples assim.

Ainda bem que inventaram a lei da compensação...


P.S.: Escrevi tudo isso, mas nunca disse que eu mesma prestava...


Abraços aos novos amigos e visitantes. :*

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Atacando a Rinite.

Depois de 12 ameaças de morte, cá estou.

Sim, eu abandonei essa pequena partícula da minha existência por pura preguiça e alienação, após minha introdução ao Twitter. Na verdade, após o dito, eu negligencio várias coisas realmente importantes a minha vida. O passarinho dos 140 caracteres está me acabando.

Pois bem, depois que eu descobri que galere gosta mesmo é de saber das minhas desventuras, fiquei um pouco confusa. Se eu realmente pudesse contar as aventuras sofreria com os processos. Hehe! Essa vida de promiscuidades, drogas e noites em claro tem feito um mal danado pra minha gastrite. Viverei até os 25.

Ah sim, campanha “ARRANJE UM NAMORADO DESCENTE PARA GISELLE” continua. Nem precisa ser tão bonito, basta não ter cáries e nem cc e ser alfabetizado. Só pra informar: eu sou estrábica,tenho buço e ronco. E é verdade.



Tudo bem, eu ainda não aprendi a ser coerente em meus posts (nem em minha vida).




P.S.1:Eurico,sei que ainda devo um post de uma lauda sobre teu pênis. Tô colhendo informações ainda. (Nunca mais faço apostas ou prometo nada quando estiver bêbada).

P.S.2: Brincando eu falo sim MUITA verdade.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Avulsos

Saudade do tempo em que "simplificar as coisas" era simplificar a vida.
Saudade do tempo em que ser “uma pessoa legal” era uma vantagem.
Saudade do tempo ...

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

A Carta

Eu sofri. Nem precisaria dizer isso, todos perceberam.
Me afastei de todas as coisas que me faziam feliz e que, de alguma forma, me lembravam você.
Mudei minha rotina, meus horários, meus percursos.
Desejei que o tempo parasse. Depois, que passasse mais rápido. Tudo que eu sabia é que não queria que ele voltasse. Não saberia ao certo se valeria a pena toda essa dor.
Me privei de toda e qualquer forma de recordar você e todos os momentos, me penitenciando a cada recaída.
Evitei seus amigos. Evitei o Sol. Mergulhei em uma piscina morna de falsa tranqüilidade. Rabisquei meus dias, sem nada a dizer. Por fim, “superei”.
A ferida havia fechado, mas ainda latejava nos cantos a cada vez que ouvia seu nome. O consolo era que isso tudo um dia ia passar. Um dia.
E hoje cada parte de mim é medo. Eu só queria ter alguma garantia de que tudo que eu ouvi é verdade. Ledo engano.
Eu, que nunca tive problemas em levantar, ando com medo até de andar. Tudo por medo de cair...

























Basta. Sofrer não é mais uma opção.

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Vontades

Eu quis ser um bichinho. Uma coisa singela,nada muito rebuscado.
Eu quis não dar tabalho e passar despercebida.
Eu quis ficar perto e tentar ser feliz.
Eu quis...















Rabisquei meus dias,nem nada a dizer.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Viajando...

Minhas pernas tremiam muito. Pensei em ter um ataque histérico, mas já era muito tarde pra voltar. No final, foi mais fácil do que eu pensava.
Ainda era dia quando eu tive a brilhante idéia. Jamais pensei que fossem me levar a sério e me acompanhar nessa sandice. Aliás, naquele momento, meu estado mental estava bem questionável. Quando todos resolverem assentir, já era eu que não queria mais. Após algumas ameaças decidi que pior não podia ficar. Descobri que podia.
Minha pressão caiu e meus enjôos tornaram-se cada vez mais insuportáveis. “Se eu não estiver boiando no rio daqui a pouco, posso sobreviver a qualquer coisa!”, repetia a mim mesma. A essa altura, minha descarga de adrenalina era tão grande que eu seria capaz de fazer bungee-jump com prendedores de cabelo que nem ia ligar.

-Se tu cair, vou ter que me jogar também.
-Pra quê?
–Pra te buscar! –Murilo e suas idéias. Caio me praguejava em voz alta. Kat ria e me apoiava. Nunca fora tão bonita a visão da Igreja.
Finalmente eu via o fim (e o perigo). Nesse momento respirar foi um desafio. Acho que o assustei mais do que ele a mim, com meu olhar de desespero. Quando terminou, minha única reação foi erguer os braços e gritar “Eu consegui!”.



Relato exagerado da minha travessia noturna na ponte do São Francisco.

Caio,Katiane,Murilo. Eu prefiro ter uma vida cheia de problemas e tê-los ao meu lado sempre, do que nunca ter problemas e não poder juntar todo mundo nessas empreitadas.



quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Tirando o Pó

O tempo não melhora ninguém. Triste de quem se ilude com essa idéia. O passar dos anos apenas piora os defeitos e traz a tona as mais ridículas fragilidades humanas. Também não seja idiota de pensar que a amargura e a tristeza fazem alguém mais inteligente. Você simplesmente fica mais chato, mon ami. Exemplo vivo disso Eu. E não tenho problema nenhum em ser uma velha “reclamona”.
Eu continuo a admirar as mesmas pessoas. Eu passei a desprezar algumas outras. E me apaixonei perdidamente por algumas criaturas. O problema encontra-se exatamente em ‘perder’.

Como na minha filosofia de vida, pra tudo existe um “pelo menos”, eu trabalho exatamente com o que eu escolhi fazer na vida. Não que meus pais tenham orgulho de ter uma filha que faça Comunicação, mas, eu podia estar roubando, eu podia estar matando, eu podia estar sendo dançarina de tecnobrega, mas eu to aqui, ouvindo radio.


A Felicidade é ter os amigos que eu tenho.