quinta-feira, 5 de maio de 2011

Olá, meu nome é Giselle e eu sofro por que gosto.

Tudo pode começar um belo dia com a primeira balada Love Metal às 5 da tarde. O luscofusco, o Bon Jovi, aquela sensação de querer estar apaixonado. Depois vem a primeira decepção amorosa. O descobrir que o mundo não foi feito pra vocês dois, que o tempo não supera todas as diferenças. "Aquela" música não vai mais esquentar seu coração; vai despedaçá-lo a cada repeat no seu som. E lá no fundo, você vai gostar. Ou você, que pode ser só uma solteirona convicta, que um belo dia vai se pegar com um pote de sorvete no colo, assistindo P.S.: Eu te amo, fungando e se perguntando "Porrr quuuuêê ninguem me ama assim???" e depois se debulhar ao som de Coldplay.Mas sendo bem honesta mesmo, no final das contas, o importante não é quem morreu, o que você quer é chorar. O que interessa é botar a Whitney Houston (Aaaand IIIIII Will aaaaways loooove youuuuuuu!) pra fora e sentir uma dor no peito. Eu não sei se eu sou anormal, mas se eu não tenho nada pra fazer, eu boto na minha pasta "Baladinhas" e fico ali naquele estágio entre a vida e a morte, acreditando por um breve momento na existência da "outra metade da laranja". É quase um coma indusido. Mas sabe o que é mais interessante? Esse é o meu jeito de dar sentido a vida. Se estão faltando motivos, eu desenterro histórias só pra poder ficar com o olhar perdido mais um pouquinho. Por causa disso eu virei a rainha do "o que poderia ser", mas eu não vou me prolongar nesse assunto que me renderia uma série de posts.

Resumindo: Tudo que eu preciso na vida é de sorvete, um filme meloso qualquer e um dvd do The Godfather, por que né, tudo na vida tem um antídoto. E limite.


=*


P.S.: Quem tiver precisando de motivo pra sofrer, da uma conversada comigo. Ta sobrando na minha vida.

Um comentário: